Preparando pessoas para terem melhores relacionamentos


Um dos maiores desafios de um líder ou gestor é desenvolver as pessoas de sua equipe para terem bons relacionamentos, seja entre elas mesmas, seja com clientes ou parceiros de negócio. E é desafiador por alguns motivos:
- pessoas são diferentes e nem sempre tem o desejo de mudar seu comportamento;
- a alta competitividade do mundo dos negócios acaba gerando um clima ruim para a criação de relacionamentos saudáveis e, ao mesmo tempo, produtivos;
- muitas vezes a própria cultura organizacional joga contra, pois privilegia resultado sobre comportamento.

Apesar dessas dificuldades, é praticamente impossível pensar em aumento de produtividade, aumento de vendas e bem-estar do profissional sem considerar as relações vividas por essa pessoa e a sua capacidade de interagir. Quantas pessoas você conhece que são bastante competentes no que fazem, mas perdem espaço por serem muito ríspidas em sua comunicação? Ou aquelas que tem um excelente produto, são simpáticas, mas não conseguem estabelecer um elo emocional com os clientes? São muitos os exemplos sobre como se comunicar bem é a chave para melhores relacionamentos e, consequentemente, mais sucesso.

Mas como um líder ou gestor pode desempenhar esse papel?

Para isso, esse profissional deverá ter técnicas para desenvolver, em si mesmo e em sua equipe, a capacidade de empatizar, fator chave para a comunicação e os relacionamentos. Normalmente, tudo que se sabe sobre a empatia é que se refere à capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa. Isso, apesar de verdadeiro, não oferece ferramentas para desenvolvê-la. É necessário entender melhor as competências que formam a empatia para, aí sim, evoluir nesse caminho.

Exatamente com esse propósito, desenvolvi, em parceira com a Universidade de Lisboa, o Modelo das Competências Empáticas. Esse modelo apresenta as sete competências que devem ser trabalhadas para termos mais empatia e melhores relacionamentos pessoais e profissionais. Essas competências são a presença, o autoconhecimento, o despreconceito, a percepção emocional, a adoção de perspectiva, o sentimento empático e a comunicação empática. O modelo permite avaliar e desenvolver cada uma dessas competências utilizando métodos específicos. Dessa forma, passamos a ver a empatia como uma característica possível de ser conquistada. E os líderes, agora, podem ajudar...




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